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Foto do escritorGabinete Requião Filho

Requião Filho volta a cobrar Agepar sobre dívida do pedágio no PR

Revisão em cálculos apontou que algumas concessionárias receberam a mais e poderiam antecipar o fim das cobranças nas praças de pedágio.


A Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realizou nesta quinta-feira mais uma Audiência Pública para debater o novo modelo de pedágio proposto pelo Governo Federal, com apoio do Governo Estadual. Foi o 12º encontro, desta vez com a participação de lideranças e representantes políticos e empresariais do município de Ponta Grossa.


Com o novo modelo em estudo, a região será afetada pelo Lote 3 da concessão, que inclui trechos das rodovias BR-369, BR-376, PR-090, PR-170, PR-323 e PR- 445, totalizando 561,97 quilômetros de estradas pedagiadas. Ponta Grossa também enfrenta uma dificuldade-extra, porque está localizada numa região com o maior número de obras inacabadas, desde interseções em importantes acessos à cidade até trechos que duplicação que não foram executados.


O Deputado Requião Filho cobrou menos tarifas e mais obras. Também criticou a postura de políticos que se apropriam da inauguração de trechos, após os acordos de leniência, por conveniência de imagem.


“Não adianta fazer discurso bonito contra o pedágio aqui e depois participar de inauguração de obras que as pedageiras foram obrigadas a concluir no fim da história. Elas não estão fazendo nada mais do que a obrigação. Precisamos que o Estado se manifeste, tome providências, ao invés de assistir de camarote estas mesmas concessionárias achando maneiras de aumentar suas tarifas, a cada dois ou três meses, para sugar tudo o que puderem até o fim dos contratos. Nessa questão do pedágio não existe meio termo, ou se é contra ou é a favor, e precisamos cobrar que diante dos erros de cálculo apontados pela Agepar, elas devolvam o que tiraram a mais do Paraná”.

Ao todo, a proposta do Ministério da Infraestrutura contempla a concessão de 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais, divididos em seis lotes com 42 praças de pedágio, sendo 15 praças a mais do que o modelo atual. O processo licitatório para a concessão das rodovias que cruzam o Paraná foi questionado por 42 deputados junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). O requerimento aponta uma série de irregularidades e ilegalidades no processo conduzido pelo Ministério da Infraestrutura e pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os deputados também protocolaram no início do mês na ANTT um manifesto que pontua as conclusões das audiências públicas já realizadas e afirma que a sociedade paranaense é amplamente contrária à proposta onerosa apresentada pela União para a concessão de rodovias no estado.


A Frente Parlamentar sobre o Pedágio já realizou audiências de forma presencial nas cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Cornélio Procópio, Guarapuava, Francisco Beltrão e Apucarana. Outros quatro debates aconteceram de forma remota com a população das regiões de Umuarama, Telêmaco Borba e Ortigueira, Paranavaí e Litoral.


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