Deputado paranaense afirma que é preciso deixar as diferenças políticas de lado e valorizar toda e qualquer iniciativa para reconstruir o estado gaúcho.
“A ideia agora não é criticar essa ou aquela instituição, mas perguntar: do que precisam para ajudar mais? Como podemos ajudar mais?”, questionou Requião Filho, em seu pronunciamento no horário da liderança da oposição, nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa do Paraná.
“Ao invés de desconstruir o trabalho e o esforço do exército, num momento desses, precisamos estender a mão pra ajudar mais e andar numa só direção. A intenção é somar e estaremos protocolando aqui nesta Casa, em conjunto, na próxima semana, um projeto de lei que autoriza o poder executivo a ceder cinco dias de licença remunerada por mês, para que funcionários públicos possam prestar auxílio voluntário em situações de calamidade pública e em tragédias climáticas como a que afeta o Rio Grande do Sul”, declarou.
O projeto será protocolado na próxima semana e seu texto está aberto para a assinatura de coautoria dos deputados que quiserem apoiar a proposta. Requião Filho foi elogiado pelo posicionamento e recebeu contribuições importantes nas falas dos deputados Arilson Chioratto, Evandro Araújo, Nelson Justus e Dr. Antenor.
“Não é desmerecendo as instituições que estão ajudando que vamos conseguir avançar na reconstrução do Rio Grande do Sul. Não interessa a bandeira do partido, ficar medindo quem tá fazendo menos ou mais. Toda ajuda é igualmente importante. Os influenciadores, artistas, e até nós como pessoas físicas, tudo o que nós fizermos será bem-vindo. Mas, ainda assim, será pouco perto do que podem fazer os Governos Federal e Estadual, que são quem podem, de fato, colocar muito dinheiro nisso - estamos falando de bilhões de reais pra refazer uma estrada ou uma cidade inteira”.
E finalizou sugerindo que a população brasileira contribua adquirindo produtos de origem gaúcha para ajudar a reerguer a indústria do Rio Grande do Sul: “O povo está ajudando o povo. Isso precisa ser reconhecido e é bom termos essa empatia, ajudando por exemplo as fábricas do Rio Grande do Sul, comprando seus produtos, para que elas possam continuar de portas abertas e reestabelecer a economia”.
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