”Agricultura paranaense conta com esse recurso federal para investimentos no campo”, afirmou o deputado.
Esta semana, um discurso sem embasamento verídico na Câmara dos Deputados em Brasília, causou o maior alvoroço no setor agrícola do país. O alarde sobre o fim dos recursos do crédito rural para a agricultura brasileira veio de uma deputada bolsonarista, que logo em seguida foi desmentida, mas a falsa manchete se disseminou rapidamente e chegou a milhares de grupos de mensagens e redes sociais.
Segundo o Deputado Requião Filho, que está visitando os municípios da região oeste paranaense, o boato se espalhou e gerou insegurança entre os produtores rurais.
”É preciso ter muita responsabilidade para tratar de um assunto como este, sem se deixar levar pelas mentiras espalhadas por estes grupos golpistas. A agricultura paranaense conta com esse recurso federal para investimentos no campo e não acredito que ficará desassistida”, afirmou o deputado.
Segundo nota oficial do Governo Federal, a nova diretoria do BNDES, de fato, priorizou a alta demanda dos produtores rurais e suas cooperativas e viabilizou R$ 2,9 bilhões de recursos adicionais. _“Contudo, a procura por crédito foi muito acima do volume disponível no momento, fator que ocasionou o rápido consumo dos recursos pelo setor, dada a total escassez herdada pelo governo atual. Um novo ciclo de abertura de crédito começará, logo que novos recursos estejam disponíveis.”_
E assim continua: “Não há qualquer dúvida sobre a importância do crédito e do setor agropecuário para a economia do Brasil. Quem tenta plantar mentiras sobre essa realidade, aposta em uma versão de que o crescimento econômico é inimigo da responsabilidade social e da sustentabilidade. Nada mais errado! No ano passado, o Banco, ciente da elevada demanda do setor, havia pleiteado R$ 34,5 bilhões a serem utilizados entre mais de 10 programas de crédito. Mas o Plano Safra do governo passado disponibilizou apenas R$ 19,8 bilhões de limite equalizável. Em 2023, o Governo Federal irá reposicionar o setor agropecuário em seu lugar de prioridade – e de direito.”, diz a nota.
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