"A polícia precisa reconhecer o problema e estabelecer um novo protocolo, mais eficiente, com mais proteção às vítimas, pra resolver de uma vez, todo e qualquer assédio sofrido dentro da corporação policial do Paraná. O corporativismo e o machismo da sociedade tendem a abafar os casos. Mas não pode ser assim!
As vítimas sofrem mais ainda por serem de patentes mais baixas! Até quando vamos deixar isso acontecer sem fazer nada?
Enquanto deputado, em meu papel fiscalizador, vou somar minha voz às dessas policiais que sofrem qualquer tipo de abuso, seja moral ou sexual, e encaminhar essas denúncias ao Ministério Público, OAB, Comando da Polícia Militar, às Comissões de Segurança e Direitos Humanos aqui da Assembleia Legislativa do Paraná, exigindo que se crie uma nova forma de prestar assistência, de maneira digna e respeitosa, dentro da corporação.
É o mínimo que fazemos para defender quem tanto se dedica a cuidar das nossas vidas, da nossa segurança. Hoje o que nós entendemos é que a PM busca encobrir os escândalos, proteger os assediadores, em detrimento as vitimas e a busca de soluções. Parabéns pela coragem de quem conseguiu romper as barreiras de tamanho assédio e do medo e denunciar. E pela reportagem da RPC que deu voz também à essas vítimas, e expôs essa situação tão delicada e que precisa de solução urgente".