O assunto "pedágio" voltou a tomar conta dos discursos no plenário nesta segunda-feira (26), na Assembleia Legislativa do Paraná. Há uma semana do reajuste obrigatório das tarifas, o Ministério Público Federal anunciou que quer replicar as mudanças impostas a Econorte, às demais concessionárias que atuam no Estado. As medidas vieram em conjunto com uma ação da Operação Lava Jato que pediu a abertura das cancelas em Jacarezinho e a redução no valor das tarifas, na última semana.
O Deputado Estadual Requião Filho (MDB) relembrou as ações judiciais impostas, ao longo da história, contra o pedágio. Ele acredita que agora, com os desdobramentos da Operação Lava Jato, o MPF finalmente poderá ter êxito. Mas criticou a atuação da AGEPAR - Agência Reguladora do Paraná.
"Este último governo desistiu de todas as ações que o ex-governador Requião havia movido contra o pedágio e, juntamente com a Assembleia, criou a AGEPAR, com a intenção de fiscalizar as concessionárias. O que não aconteceu e esta concedeu todos os aumentos sem questionar, nesses últimos oito anos. Agora, depois da Lava Jato, a gente consegue entender o porquê disso tudo", comentou em entrevista.
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