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A velha novidade do amigo distante


Mais uma investigação toma conta do Paraná. Desta vez, denúncias de corrupção envolvem nomes do alto escalão do Governo do Estado ao Pedágio superfaturado das rodovias paranaenses.

O que está sendo investigado agora são as autorizações dos aditivos concedidos às tarifas cobradas pelas concessionárias, que acabaram em vantagens indevidas a pessoas ligadas ao Governador.

A que custo vieram esses aumentos? Para beneficiar a quem?

Não dá para negar tantas coincidências, tantas amizades e pessoas próximas do Governador, envolvidas em mais um escândalo. Como escolhe mal os seus amigos!

Agora o Governador diz que não conhece o 'Naninho’ – o Carlos Nasser. Nem o Leal, que era Diretor Superintendente da Secretaria de Obras quando Beto foi Secretário na Prefeitura. O acompanha desde sempre e trabalhou até mesmo com Fanini, também na Prefeitura... sim, aquele mesmo da Operação Quadro Negro.

Que organização essa gente tem, não?

Mas essas manchetes desta última semana não representam nenhuma novidade. Os interesses do Beto Richa com a Odebrecht e as concessionárias de pedágio já tínhamos denunciado em discursos na Assembleia desde o início do meu mandato.

Embora nunca tenha gostado dos exageros midiáticos que algumas fases da Lava Jato tenha imposto ao país, a operação tem cumprido seu papel no combate à corrupção no Brasil.

Aguardamos agora que o STJ se manifeste sobre o Governador Beto Richa e o seu foro privilegiado, para que também seja investigado do jeito que a população espera.

Afinal, precisamos esclarecer por que quase todo mundo que o Beto nomeia, que tem alguma história de amizade com ele, ou algum tipo de parentesco, acaba tendo que depor no Ministério Público ou na Polícia Federal.

Os paranaenses merecem saber a verdade.

 

Artigo publicado originalmente em Blog do Esmael

FOTO: PEDRO OLIVEIRA / ALEP

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