No último dia de outubro, minha última coluna é dedicada às mulheres. Em especial, à necessidade de realização de exames preventivos e de acompanhamento responsável no diagnóstico do câncer mama.
O movimento conhecido como “Outubro Rosa” nasceu da importância de se gerar informações sobre a doença que, dentre todos os tipos de cânceres, é a que mais mata mulheres ao redor do mundo.
Lançado em Nova York em 1990, o movimento atravessou continentes e hoje é praticado em inúmeros países.
Várias entidades se valem deste período anual para realizar atividades de conscientização, de arrecadação de lenços e perucas, de apoio psicológico a pacientes e realização de exames gratuitos ou com preços acessíveis. Mas é algo a ser feito o ano inteiro!
As pacientes já diagnosticadas com a doença possuem direitos atribuídos por Lei, como auxílio-doença, transporte coletivo gratuito e andamento judiciário prioritário, direitos estes que podem ser conhecidos através do link http://www.caapr.org.br/img/doc/cartilhas.jpg, disponibilizado pela OAB/PR, através da Comissão da Mulher Advogada e da Caixa de Assistência dos Advogados
Embora uma pequena parcela dos homens também seja afetada por este tipo de câncer, a grande verdade é que toda movimentação em torno do tema é de extrema importância, pois todos os anos este problema vitima milhares de pessoas. Se descoberto em fase inicial possui grandes chances de cura e, por este motivo, a prevenção é o grande nome no combate ao câncer de mama.
Nesta mesma linha protetiva, visando salvaguardar a vida e a saúde, apresentei o Projeto de Lei nº 116/2017 denominado Janeiro Branco, que propõe a realização de ações educativas a respeito da saúde mental. O tema está em trâmite na Assembleia Legislativa do Estado em concomitância com o PL nº 002.00103.2017, proposto perante a Câmara Municipal, por iniciativa da Vereadora Noemia Rocha.
A adesão da sociedade em questões relativas à saúde tem demonstrado relevante impacto positivo. Por isso mesmo, colorir os meses e direcioná-los à proteção da vida levam informação, rompem preconceitos e são de extrema importância no acolhimento social do paciente.