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Foto do escritorGabinete Requião Filho

Exército diz que Polícia Militar do Paraná corre risco de vida


Investigações realizadas no ano passado em coletes balísticos vencidos, das forças de segurança do Paraná, terminaram com o indiciamento de vários envolvidos.

Na época, o deputado estadual Requião Filho (PMDB) encaminhou um pedido de investigação mais detalhada à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército Brasileiro. A resposta chegou em dezembro, porém só agora foi divulgada. A apuração confirmou as irregularidades e a ineficácia dos coletes balísticos.

Nos testes realizados, todos os coletes analisados em questão apresentaram penetração total por projéteis, para os quais, deveriam oferecer segurança balística. Na repetição dos testes, obteve-se os mesmos resultados.

Deputado Requião Filho

divulga resposta do Exército

sobre apuração de irregularidades

em coletes balísticos

“Face ao exposto, pode inferir-se que os coletes produzidos pela empresa INBRA sob o RETEX 2365/08 (COL-INB-001/08) e fornecidos à Secretaria de Segurança Pública do Paraná, para uso da PMPR, apresentam fortes indícios de que não proporcionam o nível de proteção II, previsto para o usuário”, descreve o documento.

Quanto a recauchutagem de algumas centenas de coletes, o relatório foi enfático ao afirmar que tal procedimento transformou-os em outro produto, ineficaz à segurança dos policiais. Segundo descrito pelo documento, a empresa cometeu irregularidades no trato de produtos controlados e, por esta razão, deverá apresentar, formalmente, ao Comando Logístico, uma proposta de solução para a falta de eficiência dos coletes, bem como instaurar Processo Administrativo Sancionador para apuração dos fatos.

A denúncia do deputado Requião Filho resultou em várias recomendações para alterar os procedimentos de fabricação dos coletes. Porém, apesar da apuração criminal, a imprensa divulgou que a Inbra venceu, em agosto de 2016, novo procedimento licitatório para fornecer até R$ 7,9 mil novos coletes ao estado, a um custo máximo de R$ 7,9 milhões.

“Será que agora estarão seguros os nossos policiais ou enviaram novamente coletes maquiados? Vamos ficar de olho”, afirmou o parlamentar.

Clique AQUI e confira o documento na íntegra.

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