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Foto do escritorGabinete Requião Filho

Massacre contra professores não pode ser empurrado para debaixo do tapete


O deputado Requião Filho (PMDB) assumiu hoje a liderança da oposição na Assembleia Legislativa no lugar do petista Tadeu Veneri. Como líder da bancada, Requião Filho afirmou que vai cobrar esclarecimentos sobre os escândalos de corrupção envolvendo o governador Beto Richa (PSDB) e exigir punição aos responsáveis pelo massacre contra professores do dia 29 de abril, episódio que deixou 213 trabalhadores da educação feridos no Centro Cívico, em Curitiba.

O deputado criticou o promotor da Vara de Auditoria da Justiça Militar, Misael Duarte Pimenta, que pediu o arquivamento do inquérito que apura o uso desproporcional da força pela Polícia Militar no massacre contra os professores.

Segundo Requião Filho o pedido de arquivamento é uma tentativa de empurrar para debaixo do tapete um dos dias mais tristes da história do Paraná. “O promotor diz que foram facções. Eu gostaria que ele pudesse ser responsabilizado por essa afirmação e obrigado a mostrar quais das professoras que estavam sangrando naquele dia fazem parte de alguma facção criminosa”, disse.

O parlamentar ressaltou que os responsáveis pelo massacre devem ser punidos. “Este assunto não pode ser tratado com leveza, precisa ser investigado e os culpados punidos. Não dá para esconder este tema para debaixo do tapete. É necessário investigar quem foram os responsáveis pela pelas pessoas feridas, pelas bombas atiradas nos professores, pelos cachorros em cima da população. Isso não pode ficar sem explicação”.

Liderança – Requião Filho disse que a prioridade como líder da oposição será fazer o enfrentamento contra os pacotes de maldades que serão enviados pelo governo estadual à Assembleia Legislativa exigir transparência por parte do Poder Executivo. “Vamos cobrar transparência do governador, exigir explicações sobre os escândalos de corrupção e as denúncias de caixa dois na campanha do governador.”

Perfil – O deputado Requião Filho tem 36 anos, é advogado, casado e pai de dois filhos. Foi eleito em 2014 com 50.167 votos e cumpre o primeiro mandato de deputado estadual. Foi vice-líder da oposição em 2015 e se consolidou como uma das vozes mais críticas ao governo tucano no Paraná.

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