Desde que foi implantado, o novo sistema de bilhetagem do transporte coletivo na Região Metropolitana de Curitiba tem deixado os usuários com dúvidas, desconfiados e descontentes. Além de aumentar o valor das passagens e desintegrar o sistema, esta semana gerou tumulto no centro da capital. O tal cartão de plástico precisava ser trocado, mas a população só ficou sabendo na última hora. O motivo foi um impasse entre a Metrocard e a Dataprom - antiga operadora responsável pelos equipamentos de leitura dos cartões, substituída agora pela Transdata. Sobrou mais uma vez para o consumidor que ficou horas numa fila interminável para a troca dos cartões.
“E em meio a tudo isso, o serviço continua ruim, lento e caro. Sem contar que os novos cartões ainda geram dúvidas entre os consumidores que, aos poucos descobrem outras utilidades financeiras no chamado ‘dinheiro de plástico’ e podem, por um descuido, cair em endividamento. Ou ainda, os créditos não utilizados podem expirar e a destinação destes recursos não está clara”, alertou o deputado estadual Requião Filho (PMDB), que denunciou os problemas à Justiça.
“O caso da destinação dos créditos vencidos e outros questionamentos sobre os procedimentos adotados pelo Governo do Estado, através da Comec, já estão nas mãos do Ministério Público do Paraná e na 5ª Vara da Fazenda Pública. Esperamos que isto se resolva o quanto antes, ou os usuários continuarão pagando esta conta da pior forma possível” relatou Requião Filho.
Transporte coletivo tem sistema duvidoso e complica a vida dos usuários